terça-feira, fevereiro 28, 2006
até ao fim do mundo
domingo, fevereiro 26, 2006
alma minha...
vejam aqui
http://www.wunderblogs.com/soaressilva/
uma tradução do "alma minha" feita por tradutores automáticos.
http://www.wunderblogs.com/soaressilva/
uma tradução do "alma minha" feita por tradutores automáticos.
quinta-feira, fevereiro 23, 2006
confidência
Estava a acabar o jantar no Macdonalds, pronta para molhar o último nugget no molho de caril, quando vejo entrar uma cara que me pareceu conhecida.
Não identifiquei logo, podia ser qualquer pessoa, daquelas que vemos tantas vezes na rua, nas lojas ou nos serviços, no trabalho, em todos os sítios que frequentamos, e depois, fora do contexto, não sabemos muito bem que grau de intimidade temos com elas... (já dei por mim a cumprimentar pessoas que só conhecia de vista das cantinas da universidade, ou dos correios).
Minutos depois, veio ter comigo, cumprimentou-me e dois segundos depois reconheci-a, embora tenha demorado mais 4 ou 5 segundos para me lembrar do seu nome. Afinal era uma utente que já não via há cerca de um ano. Sentou-se à minha frente, contou-me como a sua vida tinha estabilizado, apesar das dificuldades que todos sentimos, (a falta de dinheiro, a família, um bairro problemático, um filho adolescente, a solidão).
Admirei-a, pela coragem, paciência, determinação.
Quando perguntou por mim, apeteceu-me quebrar as regras (já tinham sido quebradas com a conversa informal num local informal) e dizer-lhe, em vez do "está tudo bem, obrigada", que me sentia cansada, que tive um acidente e perdi temporariamente o meu carro, que estou desmotivada com o trabalho e todos os dias faço um esforço para ouvir o que outras mulheres como ela têm para me dizer, e que se todas tivessem a coragem e determinação dela, tudo seria muito mais fácil, e sim, que compreendo a solidão que sente, porque duma forma ou doutra, andamos todos sozinhos por aqui, sem tempo nem espaço para nos revelarmos inteiros a quem entra nas nossas vidas.
Despedimo-nos, desejamos mutuamente felicidades, e um dia, eu sei, voltaremos a encontrarmo-nos, a trocar palavras sobre a vida dela, e nenhumas sobre a minha, porque é assim que tem de ser.
Não identifiquei logo, podia ser qualquer pessoa, daquelas que vemos tantas vezes na rua, nas lojas ou nos serviços, no trabalho, em todos os sítios que frequentamos, e depois, fora do contexto, não sabemos muito bem que grau de intimidade temos com elas... (já dei por mim a cumprimentar pessoas que só conhecia de vista das cantinas da universidade, ou dos correios).
Minutos depois, veio ter comigo, cumprimentou-me e dois segundos depois reconheci-a, embora tenha demorado mais 4 ou 5 segundos para me lembrar do seu nome. Afinal era uma utente que já não via há cerca de um ano. Sentou-se à minha frente, contou-me como a sua vida tinha estabilizado, apesar das dificuldades que todos sentimos, (a falta de dinheiro, a família, um bairro problemático, um filho adolescente, a solidão).
Admirei-a, pela coragem, paciência, determinação.
Quando perguntou por mim, apeteceu-me quebrar as regras (já tinham sido quebradas com a conversa informal num local informal) e dizer-lhe, em vez do "está tudo bem, obrigada", que me sentia cansada, que tive um acidente e perdi temporariamente o meu carro, que estou desmotivada com o trabalho e todos os dias faço um esforço para ouvir o que outras mulheres como ela têm para me dizer, e que se todas tivessem a coragem e determinação dela, tudo seria muito mais fácil, e sim, que compreendo a solidão que sente, porque duma forma ou doutra, andamos todos sozinhos por aqui, sem tempo nem espaço para nos revelarmos inteiros a quem entra nas nossas vidas.
Despedimo-nos, desejamos mutuamente felicidades, e um dia, eu sei, voltaremos a encontrarmo-nos, a trocar palavras sobre a vida dela, e nenhumas sobre a minha, porque é assim que tem de ser.
sunrise
Sunrise
a song of two humans
(1927)
de F. W. Murnau (1888-1931)
Foi hoje, no TAGV
com apresentação da composição sonora original
composta por Luís Pedro Madeira (Belle Chase Hotel)
e interpretada ao vivo pela orquestra Láudano (Coimbra).
sempre que o vejo
e hoje ainda mais
com a música do Luis Pedro Madeira
http://dupond.ci.uc.pt/tagv/evento.asp?evtid=639
http://www.gonemovies.com/WWW/Drama/Drama/EnglischSunrise.asp
quarta-feira, fevereiro 22, 2006
evasão
não sei se é dos relaxantes que ando a tomar
cresce em mim uma vontade de me evadir
e a imagem daquela praia
onde não entrei
(porque me submeti, como sempre, à vontade do grupo, ou simplesmente porque vista dali, daquela espécie de porta, a praia se parecia mais com um sonho, que se poderia desfazer ao sentir a areia nos meus pés, e o mar nas minhas mãos...)
surge na memória
repetidamente
e chama-me
chama-me...
sem que a possa alcançar.
cresce em mim uma vontade de me evadir
e a imagem daquela praia
onde não entrei
(porque me submeti, como sempre, à vontade do grupo, ou simplesmente porque vista dali, daquela espécie de porta, a praia se parecia mais com um sonho, que se poderia desfazer ao sentir a areia nos meus pés, e o mar nas minhas mãos...)
surge na memória
repetidamente
e chama-me
chama-me...
sem que a possa alcançar.
domingo, fevereiro 19, 2006
A consequência dos semáforos
"Odeio semáforos. Em primeiro lugar porque estão sempre vermelhos quando tenho pressa e verdes quando não tenho nenhuma, sem falar do amarelo que provoca em mim uma indecisão horrível: travo ou acelero? travo ou acelero? acelero, depois travo, volto a acelerar e ao travar de novo já me entrou uma furgoneta pela porta, (...)"
António Lobo Antunes
O sinal estava verde. Não houve hesitações e avancei. No entanto, entrou-me uma "furgoneta" pela porta. Claro, que o sinal também estava verde para o outro condutor... às 5 da manhã, depois de uma hora de espera (a noite foi pródiga em acidentes na madrugada coimbrã, em vésperas de transladação da última pastorinha), lá chegou a brigada de trânsito, o reboque, as formalidades, um frio de rachar, a chuva e finalmente um taxi, que nos levou, sãs e salvas, a casa de cada uma de nós.
Acordei com pedaços de vidro ao meu lado (tinham ficado presos no meu cabelo...), com a coluna e todo o lado esquerdo do corpo a doer...
Chegou para susto, não é o que se costuma dizer?
António Lobo Antunes
O sinal estava verde. Não houve hesitações e avancei. No entanto, entrou-me uma "furgoneta" pela porta. Claro, que o sinal também estava verde para o outro condutor... às 5 da manhã, depois de uma hora de espera (a noite foi pródiga em acidentes na madrugada coimbrã, em vésperas de transladação da última pastorinha), lá chegou a brigada de trânsito, o reboque, as formalidades, um frio de rachar, a chuva e finalmente um taxi, que nos levou, sãs e salvas, a casa de cada uma de nós.
Acordei com pedaços de vidro ao meu lado (tinham ficado presos no meu cabelo...), com a coluna e todo o lado esquerdo do corpo a doer...
Chegou para susto, não é o que se costuma dizer?
sábado, fevereiro 18, 2006
sexta-feira, fevereiro 17, 2006
amor e sexo
Para todos os que ontem dançaram na rua!
Amor é um livro - Sexo é esporte
Sexo é escolha - Amor é sorte
Amor é pensamento, teorema
Amor é novela - Sexo é cinema
Sexo é imaginação, fantasia
Amor é prosa - Sexo é poesia
O amor nos torna patéticos
Sexo é uma selva de epiléticos
Amor é cristão - Sexo é pagão
Amor é latifúndio - Sexo é invasão
Amor é divino - Sexo é animal
Amor é bossa nova - Sexo é carnaval
Amor é para sempre - Sexo também
Sexo é do bom - Amor é do bem
Amor sem sexo é amizade
Sexo sem amor é vontade
Amor é um - Sexo é dois
Sexo antes - Amor depois
Sexo vem dos outros e vai embora
Amor vem de nós e demora
Rita Lee
Amor é um livro - Sexo é esporte
Sexo é escolha - Amor é sorte
Amor é pensamento, teorema
Amor é novela - Sexo é cinema
Sexo é imaginação, fantasia
Amor é prosa - Sexo é poesia
O amor nos torna patéticos
Sexo é uma selva de epiléticos
Amor é cristão - Sexo é pagão
Amor é latifúndio - Sexo é invasão
Amor é divino - Sexo é animal
Amor é bossa nova - Sexo é carnaval
Amor é para sempre - Sexo também
Sexo é do bom - Amor é do bem
Amor sem sexo é amizade
Sexo sem amor é vontade
Amor é um - Sexo é dois
Sexo antes - Amor depois
Sexo vem dos outros e vai embora
Amor vem de nós e demora
Rita Lee
quinta-feira, fevereiro 16, 2006
quarta-feira, fevereiro 15, 2006
horas
para não nos perdermos nos fusos horários
e chegarmos sempre a horas
de começar tudo de novo
onde quer que estejamos
http://www.timeticker.com
e chegarmos sempre a horas
de começar tudo de novo
onde quer que estejamos
http://www.timeticker.com
segunda-feira, fevereiro 13, 2006
clarisse
Não te amo mais.
Estarei mentindo dizendo que
Ainda te quero como sempre quis.
Tenho certeza que
Nada foi em vão.
Sinto dentro de mim que
Você não significa nada.
Não poderia dizer jamais que
Alimento um grande amor.
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci!
E jamais usarei a frase
EU TE AMO!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade
É tarde demais..."
Clarisse Lispector
(Agora, leiam outra vez, mas de baixo para cima!)
Estarei mentindo dizendo que
Ainda te quero como sempre quis.
Tenho certeza que
Nada foi em vão.
Sinto dentro de mim que
Você não significa nada.
Não poderia dizer jamais que
Alimento um grande amor.
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci!
E jamais usarei a frase
EU TE AMO!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade
É tarde demais..."
Clarisse Lispector
(Agora, leiam outra vez, mas de baixo para cima!)
domingo, fevereiro 12, 2006
sunscreen
(Everybody is free to) Wear Sunscreen
Ladies and Gentlemen of the class of ’99
If I could offer you only one tip for the future, sunscreen would be it.
The long term benefits of sunscreen have been proved by
scientists whereas the rest of my advice has no basis more reliable
than my own meandering
experience…I will dispense this advice now.
Enjoy the power and beauty of your youth; oh nevermind; you will not
understand the power and beauty of your youth until they have faded.
But trust me, in 20 years you’ll look back at photos of yourself and
recall in a way you can’t grasp now how much possibility lay before
you and how fabulous you really looked….You’re not as fat as you
imagine.
Don’t worry about the future; or worry, but know that worrying is as
effective as trying to solve an algebra equation by chewing
bubblegum. The real troubles in your life are apt to be things that
never crossed your worried mind; the kind that blindside you at 4pm
on some idle Tuesday.
Do one thing everyday that scares you
Sing
Don’t be reckless with other people’s hearts, don’t put up with
people who are reckless with yours.
Floss
Don’t waste your time on jealousy; sometimes you’re ahead, sometimes
you’re behind…the race is long, and in the end, it’s only with
yourself.
Remember the compliments you receive, forget the insults; if you
succeed in doing this, tell me how.
Keep your old love letters, throw away your old bank statements.
Stretch
Don’t feel guilty if you don’t know what you want to do with your
life…the most interesting people I know didn’t know at 22 what they
wanted to do with their lives, some of the most interesting 40 year
olds I know still don’t.
Get plenty of calcium.
Be kind to your knees, you’ll miss them when they’re gone.
Maybe you’ll marry, maybe you won’t, maybe you’ll have children, maybe
you won’t, maybe you’ll divorce at 40, maybe you’ll dance the funky
chicken on your 75th wedding anniversary…what ever you do, don’t
congratulate yourself too much or berate yourself either – your
choices are half chance, so are everybody else’s.
Enjoy your body, use it every way you can…don’t be afraid of it, or what other people
think of it, it’s the greatest instrument you’ll ever
own..
Dance…even if you have nowhere to do it but in your own living room.
Read the directions, even if you don’t follow them.
Do NOT read beauty magazines, they will only make you feel ugly.
Get to know your parents, you never know when they’ll be gone for
good.
Be nice to your siblings; they are the best link to your past and the
people most likely to stick with you in the future.
Understand that friends come and go, but for the precious few you
should hold on. Work hard to bridge the gaps in geography and
lifestyle because the older you get, the more you need the people you
knew when you were young.
Live in New York City once, but leave before it makes you hard; live
in Northern California once, but leave before it makes you soft.
Travel.
Accept certain inalienable truths, prices will rise, politicians will
philander, you too will get old, and when you do you’ll fantasize
that when you were young prices were reasonable, politicians were
noble and children respected their elders.
Respect your elders.
Don’t expect anyone else to support you. Maybe you have a trust fund,
maybe you have a wealthy spouse; but you never know when either one
might run out.
Don’t mess too much with your hair, or by the time you're 40, it will
look 85.
Be careful whose advice you buy, but, be patient with those who
supply it. Advice is a form of nostalgia, dispensing it is a way of
fishing the past from the disposal, wiping it off, painting over the
ugly parts and recycling it for more than
it’s worth.
But trust me on the sunscreen…
Baz Luhrman
Ladies and Gentlemen of the class of ’99
If I could offer you only one tip for the future, sunscreen would be it.
The long term benefits of sunscreen have been proved by
scientists whereas the rest of my advice has no basis more reliable
than my own meandering
experience…I will dispense this advice now.
Enjoy the power and beauty of your youth; oh nevermind; you will not
understand the power and beauty of your youth until they have faded.
But trust me, in 20 years you’ll look back at photos of yourself and
recall in a way you can’t grasp now how much possibility lay before
you and how fabulous you really looked….You’re not as fat as you
imagine.
Don’t worry about the future; or worry, but know that worrying is as
effective as trying to solve an algebra equation by chewing
bubblegum. The real troubles in your life are apt to be things that
never crossed your worried mind; the kind that blindside you at 4pm
on some idle Tuesday.
Do one thing everyday that scares you
Sing
Don’t be reckless with other people’s hearts, don’t put up with
people who are reckless with yours.
Floss
Don’t waste your time on jealousy; sometimes you’re ahead, sometimes
you’re behind…the race is long, and in the end, it’s only with
yourself.
Remember the compliments you receive, forget the insults; if you
succeed in doing this, tell me how.
Keep your old love letters, throw away your old bank statements.
Stretch
Don’t feel guilty if you don’t know what you want to do with your
life…the most interesting people I know didn’t know at 22 what they
wanted to do with their lives, some of the most interesting 40 year
olds I know still don’t.
Get plenty of calcium.
Be kind to your knees, you’ll miss them when they’re gone.
Maybe you’ll marry, maybe you won’t, maybe you’ll have children, maybe
you won’t, maybe you’ll divorce at 40, maybe you’ll dance the funky
chicken on your 75th wedding anniversary…what ever you do, don’t
congratulate yourself too much or berate yourself either – your
choices are half chance, so are everybody else’s.
Enjoy your body, use it every way you can…don’t be afraid of it, or what other people
think of it, it’s the greatest instrument you’ll ever
own..
Dance…even if you have nowhere to do it but in your own living room.
Read the directions, even if you don’t follow them.
Do NOT read beauty magazines, they will only make you feel ugly.
Get to know your parents, you never know when they’ll be gone for
good.
Be nice to your siblings; they are the best link to your past and the
people most likely to stick with you in the future.
Understand that friends come and go, but for the precious few you
should hold on. Work hard to bridge the gaps in geography and
lifestyle because the older you get, the more you need the people you
knew when you were young.
Live in New York City once, but leave before it makes you hard; live
in Northern California once, but leave before it makes you soft.
Travel.
Accept certain inalienable truths, prices will rise, politicians will
philander, you too will get old, and when you do you’ll fantasize
that when you were young prices were reasonable, politicians were
noble and children respected their elders.
Respect your elders.
Don’t expect anyone else to support you. Maybe you have a trust fund,
maybe you have a wealthy spouse; but you never know when either one
might run out.
Don’t mess too much with your hair, or by the time you're 40, it will
look 85.
Be careful whose advice you buy, but, be patient with those who
supply it. Advice is a form of nostalgia, dispensing it is a way of
fishing the past from the disposal, wiping it off, painting over the
ugly parts and recycling it for more than
it’s worth.
But trust me on the sunscreen…
Baz Luhrman
sexta-feira, fevereiro 10, 2006
O melhor trabalho
quinta-feira, fevereiro 09, 2006
Cântico
Voz do meu amado ei-lo que chega
corre pelos montes salta nas colinas
O meu amado é semelhante a um gamo ou a uma cria de gazela
ei-lo por detrás dos nossos muros
olha pelas janelas espreita pelas frinchas
Fala o meu amado e diz-me
levanta-te minha amada minha bela vem para mim
pois o inverno já acabou a chuva passou de vez
despontam as flores na terra chegou o tempo das canções
ouve-se na nossa terra a voz da rola
a figueira brota seus frutos e a vinha florida exala perfume
levanta-te minha amada minha bela vem para mim.
excerto do "Cântico dos cânticos"
(tradução do hebraico de José Tolentino Mendonça, Ed. Cotovia)
corre pelos montes salta nas colinas
O meu amado é semelhante a um gamo ou a uma cria de gazela
ei-lo por detrás dos nossos muros
olha pelas janelas espreita pelas frinchas
Fala o meu amado e diz-me
levanta-te minha amada minha bela vem para mim
pois o inverno já acabou a chuva passou de vez
despontam as flores na terra chegou o tempo das canções
ouve-se na nossa terra a voz da rola
a figueira brota seus frutos e a vinha florida exala perfume
levanta-te minha amada minha bela vem para mim.
excerto do "Cântico dos cânticos"
(tradução do hebraico de José Tolentino Mendonça, Ed. Cotovia)
count the ways
How do I love thee? Let me count the ways.
I love thee to the depth and breadth and height
My soul can reach, when feeling out of sight
For the ends of Being and ideal Grace.
I love thee to the level of everyday's
Most quiet need, by sun and candle-light.
I love thee freely, as men strive for Right;
I love thee purely, as they turn from Praise.
I love thee with a passion put to use
In my old griefs, and with my childhood's faith.
I love thee with a love I seemed to lose
With my lost saints, --- I love thee with the breath,
Smiles, tears, of all my life! --- and, if God choose,
I shall but love thee better after death.
Elizabeth Barret Browning (1806 - 1861)
Sonnets from the Portuguese
www.webterrace.com/browning/poems.htm
I love thee to the depth and breadth and height
My soul can reach, when feeling out of sight
For the ends of Being and ideal Grace.
I love thee to the level of everyday's
Most quiet need, by sun and candle-light.
I love thee freely, as men strive for Right;
I love thee purely, as they turn from Praise.
I love thee with a passion put to use
In my old griefs, and with my childhood's faith.
I love thee with a love I seemed to lose
With my lost saints, --- I love thee with the breath,
Smiles, tears, of all my life! --- and, if God choose,
I shall but love thee better after death.
Elizabeth Barret Browning (1806 - 1861)
Sonnets from the Portuguese
www.webterrace.com/browning/poems.htm
desafio
Ok, micas, aceito o desafio!
(tenho sempre dificuldade em responder a "listas" de coisas...
nunca sei o que escolher!)
aqui fica:
Quatro empregos que já tive na vida:
1. Estudante conta?
2. Estagiária (só de lembrar dá-me vómitos)
3. O que faço agora
4. ...
(vale o trabalho não remunerado, mas delicioso do teatro?)
Quatro filmes que posso ver vezes sem conta
(esta é daquelas listas que não consigo fazer!)
1. Dogville
2. Tim Burton & Johnny Depp ;-)
3. Música no Coração (memórias de infância) e Chicago (sei lá porquê!)
4. Habla con ela; tudo sobre a minha mãe
e muitos outros
Quatro sítios onde vivi:
1. my home town
2. Coimbra
3. Ljubljiana (foi só um mês, não sei se conta)
4. ...
Quatro séries televisivas que não perco:
(perco muitas vezes, mas vou vendo)
1. CSI
2. Sopranos
3. 24
4. Friends
Quatro sítios onde estive de férias:
1. Eslovénia
2. Paris
3. Salvador da Bahia
4. e no Algarve, claro...
mas também algumas escapadelas fantásticas para: Montemor-o-Novo (sozinha no silêncio), São Pedro do Muel (a loucura!), Porto Covo/Sines (com o gang da carrinha branca!), Belmonte e Serra da Estrela, etc.
Quatro dos meus pratos preferidos:
1. o que me cozinharem é bom!
2. tudo o que tiver caril e outros temperos fortes
3. tudo o que tiver chocolate ;-)
4. petiscos
Quatro Websites que visito diariamente:
1. Blogs vários
2. Mails
3. google
4. vários relacionados com trabalho
Quatro sítios onde gostaria de estar agora:
(outra das difíceis...)
1. Fora de Coimbra!
2. Qualquer sítio com lareira e uma boa conversa!
3. num bom workshop/ estágio/ curso de teatro em qualquer um destes sítios: Brasil, Dinamarca, Polónia, Inglaterra,
4. na Patagónia (Micas, encontramo-nos lá!)
e pronto, não doeu nada!
(tenho sempre dificuldade em responder a "listas" de coisas...
nunca sei o que escolher!)
aqui fica:
Quatro empregos que já tive na vida:
1. Estudante conta?
2. Estagiária (só de lembrar dá-me vómitos)
3. O que faço agora
4. ...
(vale o trabalho não remunerado, mas delicioso do teatro?)
Quatro filmes que posso ver vezes sem conta
(esta é daquelas listas que não consigo fazer!)
1. Dogville
2. Tim Burton & Johnny Depp ;-)
3. Música no Coração (memórias de infância) e Chicago (sei lá porquê!)
4. Habla con ela; tudo sobre a minha mãe
e muitos outros
Quatro sítios onde vivi:
1. my home town
2. Coimbra
3. Ljubljiana (foi só um mês, não sei se conta)
4. ...
Quatro séries televisivas que não perco:
(perco muitas vezes, mas vou vendo)
1. CSI
2. Sopranos
3. 24
4. Friends
Quatro sítios onde estive de férias:
1. Eslovénia
2. Paris
3. Salvador da Bahia
4. e no Algarve, claro...
mas também algumas escapadelas fantásticas para: Montemor-o-Novo (sozinha no silêncio), São Pedro do Muel (a loucura!), Porto Covo/Sines (com o gang da carrinha branca!), Belmonte e Serra da Estrela, etc.
Quatro dos meus pratos preferidos:
1. o que me cozinharem é bom!
2. tudo o que tiver caril e outros temperos fortes
3. tudo o que tiver chocolate ;-)
4. petiscos
Quatro Websites que visito diariamente:
1. Blogs vários
2. Mails
3. google
4. vários relacionados com trabalho
Quatro sítios onde gostaria de estar agora:
(outra das difíceis...)
1. Fora de Coimbra!
2. Qualquer sítio com lareira e uma boa conversa!
3. num bom workshop/ estágio/ curso de teatro em qualquer um destes sítios: Brasil, Dinamarca, Polónia, Inglaterra,
4. na Patagónia (Micas, encontramo-nos lá!)
e pronto, não doeu nada!
quarta-feira, fevereiro 08, 2006
domingo, fevereiro 05, 2006
sexta-feira, fevereiro 03, 2006
só mais um!
Em qualquer parte um homem
discretamente morre
Ergueu uma flor
Levantou uma cidade
Enquanto o sol perdura
ou uma nuvem passa
surge uma nova imagem
Em qualquer parte um homem
abre o seu punho e ri
Ramos Rosa
discretamente morre
Ergueu uma flor
Levantou uma cidade
Enquanto o sol perdura
ou uma nuvem passa
surge uma nova imagem
Em qualquer parte um homem
abre o seu punho e ri
Ramos Rosa
Outro poema
Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas
Não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes
amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração
Ramos Rosa
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas
Não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes
amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração
Ramos Rosa
Queda
Meus membros rotos
esta agulha de claridade
um nome de estrela
A terra não se abre ao segredo das noites
as árvores insurgiram-se nos olhos do meu amor
eu soluço à noite e não ouço o teu grito
Há terra fria em minhas mãos sem nervos
Um rochedo de força suspensa
vela enquanto tombo sobre o meu rosto
António Ramos Rosa
Já tenho este livro há anos, mas é agora que faz sentido.
esta agulha de claridade
um nome de estrela
A terra não se abre ao segredo das noites
as árvores insurgiram-se nos olhos do meu amor
eu soluço à noite e não ouço o teu grito
Há terra fria em minhas mãos sem nervos
Um rochedo de força suspensa
vela enquanto tombo sobre o meu rosto
António Ramos Rosa
Já tenho este livro há anos, mas é agora que faz sentido.
anti-virus
deve ter sido castigo...
não foi só a neura que se instalou:
ontem o meu computador foi atacado por um virus
(logo depois de ter feito uma actualização do norton...)
agora, coitadinho, tem de ir para o "hospital dos computadores"
e eu, fico sem vício...
não foi só a neura que se instalou:
ontem o meu computador foi atacado por um virus
(logo depois de ter feito uma actualização do norton...)
agora, coitadinho, tem de ir para o "hospital dos computadores"
e eu, fico sem vício...
quinta-feira, fevereiro 02, 2006
quarta-feira, fevereiro 01, 2006
sorry...
desculpem,
meus poucos mas fieis
visitantes,
estes meus ataques de letras de músicas
muitas nem sequer as oiço regularmente
mas aparecem-me, assim, quando acordo
e ficam na minha cabeça, horas e horas...
meus poucos mas fieis
visitantes,
estes meus ataques de letras de músicas
muitas nem sequer as oiço regularmente
mas aparecem-me, assim, quando acordo
e ficam na minha cabeça, horas e horas...
Eleanor Rigby
Ah, look at all the lonely people
Ah, look at all the lonely people
Eleanor Rigby picks up the rice in the church where a wedding has been
Lives in a dream
Waits at the window, wearing the face that she keeps in a jar by the door
Who is it for?
All the lonely people
Where do they all come from?
All the lonely people
Where do they all belong?
Father McKenzie writing the words of a sermon that no one will hear
No one comes near.
Look at him working.
Darning his socks in the night when there's nobody there
What does he care?
All the lonely people
Where do they all come from?
All the lonely people
Where do they all belong?
Eleanor Rigby died in the church and was buried along with her name
Nobody came
Father McKenzie wiping the dirt from his hands as he walks from the grave
No one was saved
All the lonely people
Where do they all come from?
All the lonely people
Where do they all belong?
The Beatles
www.levity.com/brooklyn/Working/EleanorRigby-S.html
Ah, look at all the lonely people
Eleanor Rigby picks up the rice in the church where a wedding has been
Lives in a dream
Waits at the window, wearing the face that she keeps in a jar by the door
Who is it for?
All the lonely people
Where do they all come from?
All the lonely people
Where do they all belong?
Father McKenzie writing the words of a sermon that no one will hear
No one comes near.
Look at him working.
Darning his socks in the night when there's nobody there
What does he care?
All the lonely people
Where do they all come from?
All the lonely people
Where do they all belong?
Eleanor Rigby died in the church and was buried along with her name
Nobody came
Father McKenzie wiping the dirt from his hands as he walks from the grave
No one was saved
All the lonely people
Where do they all come from?
All the lonely people
Where do they all belong?
The Beatles
www.levity.com/brooklyn/Working/EleanorRigby-S.html
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