domingo, fevereiro 19, 2006

A consequência dos semáforos

"Odeio semáforos. Em primeiro lugar porque estão sempre vermelhos quando tenho pressa e verdes quando não tenho nenhuma, sem falar do amarelo que provoca em mim uma indecisão horrível: travo ou acelero? travo ou acelero? acelero, depois travo, volto a acelerar e ao travar de novo já me entrou uma furgoneta pela porta, (...)"

António Lobo Antunes

O sinal estava verde. Não houve hesitações e avancei. No entanto, entrou-me uma "furgoneta" pela porta. Claro, que o sinal também estava verde para o outro condutor... às 5 da manhã, depois de uma hora de espera (a noite foi pródiga em acidentes na madrugada coimbrã, em vésperas de transladação da última pastorinha), lá chegou a brigada de trânsito, o reboque, as formalidades, um frio de rachar, a chuva e finalmente um taxi, que nos levou, sãs e salvas, a casa de cada uma de nós.
Acordei com pedaços de vidro ao meu lado (tinham ficado presos no meu cabelo...), com a coluna e todo o lado esquerdo do corpo a doer...
Chegou para susto, não é o que se costuma dizer?

2 comentários:

MicasMariana disse...

!!!!!!
Hoje já é muito tarde, mas amanhã ligo para saber que se passou!! Que raio!
beijoENORME

natalie disse...

Obrigada! Tá tudo bem, agora. O meu carrinho é que ficou um bolo e tenho que gramar as seguradoras...