terça-feira, janeiro 25, 2011

dois sonhos

a noite passada tive dois sonhos
(podia ser "acordei com o teu beijo" mas isso é só nas cantigas)

se calhar foram mais do que dois, porque as cenas nos sonhos misturam-se e já não sabemos se estamos na mesma história ou se já entrámos noutro filme, perdão, sonho.

o primeiro sonho de que me lembro era nas ruas de uma cidade. acho que era lisboa (fez-me lembrar aquele fim de tarde em dezembro em que eu, S. e M. subimos e descemos ruas e ruas em lisboa à procura de um bar).

podia ser lisboa mas o que me lembro é de ir numa rua qualquer, de uma cidade qualquer e ser como que puxada para uma espécie de beco, rua empedrada, escadinhas, bem a descer. lá em baixo um casarão. agora já não estou sozinha, alguns familiares estão lá. há um bebé num carrinho, começa a chorar e alguém o vai acalmar. há outras pessoas no tal casarão, que tem umas escadas de acesso à porta principal, como se fosse uma igreja. e o que se passava lá era a boda de um casamento de pessoas que não conhecíamos.

os meus familiares (sei quem são, mas não interessa) querem entrar no casarão, mas eu não quero porque não conhecemos ninguém, não fomos convidados. discutimos, eles ganham, dizem que ninguém vai dar conta e acabamos por entrar, para comer. na sala onde entrámos já não estava ninguém, mas ouviam-se vozes através de uma porta de acesso. na mesa havia já muito pouca comida, e lembro-me de ter tirado uma daquelas metades de sandes triangulares e estar a olhar para o tecto luxuoso enquanto comia. de repente, abre-se a porta onde estava o resto das pessoas e alguém diz "vamos abrir o bolo de chocolate" e nós ficámos sem saber se devíamos entrar ou não.




o outro sonho foi bem mais interessante. eu estava num país qualquer, acho que era do médio oriente, podia ser a Turquia ou Israel, mas também podia ser um país europeu de leste, ou a Grécia. estava acompanhada de um homem e para onde fossemos um bando alegre e barulhento de crianças ia atrás. a dado momento ele diz-me "já percebeste que não vamos conseguir estar sozinhos", e rimos os dois, enquanto víamos as crianças a seguir-nos. depois disto, eu e ele entrámos numa festa, cheia de gente, muita música, pessoas a dançar. um homem mais velho puxa-me para dançar uma dança tradicional, eu lá me safo, e no fim o dançarino diz qualquer coisa como "ela sabe, é das nossas". toda a gente ri e bate palmas. recomeça a música e as mulheres e homens arrastam-me com o homem que me acompanha para uma roda de gente que dança. e nós rimos, e estávamos felizes, todos.




foram divertidos estes sonhos. bem mais do que a vida às vezes é.
acho que estar em abstinência de café há três dias me está a devolver o sono profundo e os sonhos.

1 comentário:

Anónimo disse...

http://www.youtube.com/watch?v=5Egmjy8BbME&feature=related