da banda sonora do filme musical "romance e cigarros"
(com uma maravilhosa kate winslet)
Well brunettes are fine man
And blondes are fun
But when it comes to getting the dirty job done
I'll take a red headed woman
A red headed woman
It takes a read headed woman
To get a dirty job done
Well listen up stud
Your life's been wasted
Til you've got down on your knees and tasted
A red headed woman
A red headed woman
It takes a read headed woman
To get a dirty job done
Tight skirt, strawberry hair
Tell me what you've got baby, waiting under there
Big green eyes that look like, son
They can see every cheap thing that you ever done
Well I don't care how many girls you've dated, man
But you ain't lived till you've had your tires rotated
By a red headed woman
A red headed woman
It takes a read headed woman
To get a dirty job done
by Bruce Springsteen
quarta-feira, agosto 30, 2006
segunda-feira, agosto 28, 2006
se alguém um dia me escrever uma carta de amor que seja assim
17-04-71
Meu amor querido
Adoro-te minha gata de Janeiro meu amor minha gazela meu miósotis minha estrela aldebaram minha amante minha Via Láctea minha filha minha mãe minha esposa minha margarida meu gerânio minha princesa aristocrática minha preta minha branca minha chinezinha minha Paulina Bonaparte minha história de fadas minha Ariana minha heroína de Racine minha ternura meu gosto de luar meu Paris minha fita de cor meu vício secreto minha torre de andorinhas três horas da manhã minha melancolia minha polpa de fruto meu diamante meu sol meu copo de água minhas Escadinhas da Saudade minha morfina ópio cocaína minha ferida aberta minha extensão polar minha floresta meu fogo minha única alegria minha América e meu Brasil minha vela acesa minha candeia minha casa meu lugar habitável minha mesa posta minha toalha de linho minha cobra minha figura de andor meu anjo de Boticelli meu mar meu feriado meu domingo de Ramos meu Setembro de vindimas meu moinho no monte meu vento norte meu sábado à noite meu diário minha história de quadradinhos meu recife de Manuel Bandeira minha Passargada meu templo grego minha colina meu verso de Holderlin meu gerânio meus olhos grandes de noite minha linda boca macia dupla como uma concha fechada meus seios suaves e carnudos meu enxuto ventre liso minhas pernas nervosas minhas unhas polidas meu longo pescoço vivo e ágil minhas palavras segredadas meu vaso etrusco minha sala de castelo espelhada meu jardim minha excitação de risos minha doce forquilha de coxas minha eterna adolescente minha pedra brunida meu pássaro no mais alto ramo da tarde meu voo de asas minha ânfora meu pão de ló minha estrada minha praia de Agosto minha luz caiada meu muro meu soluço de fonte meu lago minha Penélope meu jovem rio selvagem meu crepúsculo minha aurora entre as ruínas minha Grécia minha maré cheia minha muralha contra as ondas meu véu de noiva minha cintura meu pequenino queixo zangado minha transparência de tules minha taça de oiro minha Ofélia meu lírio meu perfume de terra meu corpo gémeo meu navio de partir minha cidade meus dentes ferozmente brancos minhas mãos sombrias minha torre de Belém meu Nilo meu Ganges meu templo hindu minha areia entre os dedos minha aurora minha harpa meu arbusto de sons meu país minha ilha minha porta para o mar meu mangerico meu cravo de papel minha Madragoa minha morte de amor minha Ana Karenine minha lâmpada de aladino minha mulher
António Lobo Antunes
in D'este viver aqui neste papel descripto: cartas de guerra
Meu amor querido
Adoro-te minha gata de Janeiro meu amor minha gazela meu miósotis minha estrela aldebaram minha amante minha Via Láctea minha filha minha mãe minha esposa minha margarida meu gerânio minha princesa aristocrática minha preta minha branca minha chinezinha minha Paulina Bonaparte minha história de fadas minha Ariana minha heroína de Racine minha ternura meu gosto de luar meu Paris minha fita de cor meu vício secreto minha torre de andorinhas três horas da manhã minha melancolia minha polpa de fruto meu diamante meu sol meu copo de água minhas Escadinhas da Saudade minha morfina ópio cocaína minha ferida aberta minha extensão polar minha floresta meu fogo minha única alegria minha América e meu Brasil minha vela acesa minha candeia minha casa meu lugar habitável minha mesa posta minha toalha de linho minha cobra minha figura de andor meu anjo de Boticelli meu mar meu feriado meu domingo de Ramos meu Setembro de vindimas meu moinho no monte meu vento norte meu sábado à noite meu diário minha história de quadradinhos meu recife de Manuel Bandeira minha Passargada meu templo grego minha colina meu verso de Holderlin meu gerânio meus olhos grandes de noite minha linda boca macia dupla como uma concha fechada meus seios suaves e carnudos meu enxuto ventre liso minhas pernas nervosas minhas unhas polidas meu longo pescoço vivo e ágil minhas palavras segredadas meu vaso etrusco minha sala de castelo espelhada meu jardim minha excitação de risos minha doce forquilha de coxas minha eterna adolescente minha pedra brunida meu pássaro no mais alto ramo da tarde meu voo de asas minha ânfora meu pão de ló minha estrada minha praia de Agosto minha luz caiada meu muro meu soluço de fonte meu lago minha Penélope meu jovem rio selvagem meu crepúsculo minha aurora entre as ruínas minha Grécia minha maré cheia minha muralha contra as ondas meu véu de noiva minha cintura meu pequenino queixo zangado minha transparência de tules minha taça de oiro minha Ofélia meu lírio meu perfume de terra meu corpo gémeo meu navio de partir minha cidade meus dentes ferozmente brancos minhas mãos sombrias minha torre de Belém meu Nilo meu Ganges meu templo hindu minha areia entre os dedos minha aurora minha harpa meu arbusto de sons meu país minha ilha minha porta para o mar meu mangerico meu cravo de papel minha Madragoa minha morte de amor minha Ana Karenine minha lâmpada de aladino minha mulher
António Lobo Antunes
in D'este viver aqui neste papel descripto: cartas de guerra
os homens não se medem aos palmos?
acabei de saber, via tvi, que por ser baixa, sou burra...
isto porque alguém se lembrou de estudar a relação entre a altura e os melhores cargos e remunerações, e, surpresa: os altos ganham a vantagem! " não por questão de maior auto-estima ou discriminação contra os mais baixos, mas porque são, de fato, mais inteligentes. "
a espantosa notícia vem também aqui:
http://www.estadao.com.br/ciencia/noticias/2006/ago/25/323.htm
isto porque alguém se lembrou de estudar a relação entre a altura e os melhores cargos e remunerações, e, surpresa: os altos ganham a vantagem! " não por questão de maior auto-estima ou discriminação contra os mais baixos, mas porque são, de fato, mais inteligentes. "
a espantosa notícia vem também aqui:
http://www.estadao.com.br/ciencia/noticias/2006/ago/25/323.htm
domingo, agosto 27, 2006
Eventualmente paso días enteros sangrando
(por negarme a ser madre).
El vientre vacío sangra
exagerado e implacable como una mujer enamorada.
Si los hijos no salieran nunca
del cuerpo de sus madres
juro que tendría uno ahora mismo
para sentirlo crecer dentro de mí
hasta poseerme como en una sesión espiritista
o como si mi bebé y yo
fuéramos muñecas rusas
una llena de la otra
mamá llena de bebé.
También tendría un hijo
si ellos siempre fueran bebés
y pudiera sostenerlo en mis brazos por encima de la realidad
para que mi niño nunca pusiera los pies en la tierra.
Pero ellos llegan a ser
tan viejos como uno.
No alimentaré a nadie con mi cuerpo
para que viva este suicidio en-cuotas que vivo yo.
Por eso sangro y tengo cólicos
y me aprieto este vientre vacío
y trago pastillas hasta dormirme y olvidar
que me desangro en mi negación.
Miriam Reyes
El vientre vacío sangra
exagerado e implacable como una mujer enamorada.
Si los hijos no salieran nunca
del cuerpo de sus madres
juro que tendría uno ahora mismo
para sentirlo crecer dentro de mí
hasta poseerme como en una sesión espiritista
o como si mi bebé y yo
fuéramos muñecas rusas
una llena de la otra
mamá llena de bebé.
También tendría un hijo
si ellos siempre fueran bebés
y pudiera sostenerlo en mis brazos por encima de la realidad
para que mi niño nunca pusiera los pies en la tierra.
Pero ellos llegan a ser
tan viejos como uno.
No alimentaré a nadie con mi cuerpo
para que viva este suicidio en-cuotas que vivo yo.
Por eso sangro y tengo cólicos
y me aprieto este vientre vacío
y trago pastillas hasta dormirme y olvidar
que me desangro en mi negación.
Miriam Reyes
sexta-feira, agosto 25, 2006
vício e virtude
Act 2. Scene III
SCENE III. Friar Laurence's cell.
Enter FRIAR LAURENCE, with a basket
FRIAR LAURENCE
The grey-eyed morn smiles on the frowning night,
Chequering the eastern clouds with streaks of light,
And flecked darkness like a drunkard reels
From forth day's path and Titan's fiery wheels:
Now, ere the sun advance his burning eye,
The day to cheer and night's dank dew to dry,
I must up-fill this osier cage of ours
With baleful weeds and precious-juiced flowers.
The earth that's nature's mother is her tomb;
What is her burying grave that is her womb,
And from her womb children of divers kind
We sucking on her natural bosom find,
Many for many virtues excellent,
None but for some and yet all different.
O, mickle is the powerful grace that lies
In herbs, plants, stones, and their true qualities:
For nought so vile that on the earth doth live
But to the earth some special good doth give,
Nor aught so good but strain'd from that fair use
Revolts from true birth, stumbling on abuse:
Virtue itself turns vice, being misapplied;
And vice sometimes by action dignified.
Within the infant rind of this small flower
Poison hath residence and medicine power:
For this, being smelt, with that part cheers each part;
Being tasted, slays all senses with the heart.
Two such opposed kings encamp them still
In man as well as herbs, grace and rude will;
And where the worser is predominant,
Full soon the canker death eats up that plant.
Romeu e Julieta
W. Shakespeare
SCENE III. Friar Laurence's cell.
Enter FRIAR LAURENCE, with a basket
FRIAR LAURENCE
The grey-eyed morn smiles on the frowning night,
Chequering the eastern clouds with streaks of light,
And flecked darkness like a drunkard reels
From forth day's path and Titan's fiery wheels:
Now, ere the sun advance his burning eye,
The day to cheer and night's dank dew to dry,
I must up-fill this osier cage of ours
With baleful weeds and precious-juiced flowers.
The earth that's nature's mother is her tomb;
What is her burying grave that is her womb,
And from her womb children of divers kind
We sucking on her natural bosom find,
Many for many virtues excellent,
None but for some and yet all different.
O, mickle is the powerful grace that lies
In herbs, plants, stones, and their true qualities:
For nought so vile that on the earth doth live
But to the earth some special good doth give,
Nor aught so good but strain'd from that fair use
Revolts from true birth, stumbling on abuse:
Virtue itself turns vice, being misapplied;
And vice sometimes by action dignified.
Within the infant rind of this small flower
Poison hath residence and medicine power:
For this, being smelt, with that part cheers each part;
Being tasted, slays all senses with the heart.
Two such opposed kings encamp them still
In man as well as herbs, grace and rude will;
And where the worser is predominant,
Full soon the canker death eats up that plant.
Romeu e Julieta
W. Shakespeare
quinta-feira, agosto 24, 2006
eu hoje acordei assim *
Era uma vez... o Espaço
Lá em cima há planícies sem fim
Há estrelas que parecem correr
Há o Sol e o dia a nascer
E nós aqui sem parar numa Terra a girar
Lá em cima há um céu de cetim
Há cometas, há planetas sem fim
Galileu teve um sonho assim
Há uma nave no espaço a subir passo a passo
Lá em cima pode ser o futuro
Alegria, vamos saltar o Mundo
E a rir, unidos num abraço
Vamos contar uma história
Era uma vez o Espaço
lalalalalala
Lá em cima já não há sentinelas
Sinfonia toda feita em estrelas
Uma casa sem portas nem janelas
É estender um braço e tu estás no Espaço!
foto e letra da música roubada aqui:
http://80smelhordecada.blogspot.com
* título roubado à Bomba Inteligente
terça-feira, agosto 22, 2006
domingo, agosto 20, 2006
Para el fin del mundo o el ano nuevo
Llegarás manana
Para el fin del mundo
O el ano nuevo
Manana te mato
Manana te libro
Estoy adelante ya no
Ya no tengo miedo
Manana te digo que el amor
Que el amor se ha ido
Y después…
Y después siete anos
De exilio
Por haberte tanto
Tanto mentido
Llegarás manana
Para el fin del mundo
O el ano nuevo
Mi esqueleto baila
Se atavía de nuevo
De su traje de carne
Su peinado de fuego
Salgo a encontrarte a medio
A medio camino
Y después…
Y después siete anos
De exilio
Por haberte tanto
Tanto mentido
Llegarás manana
Para el fin del mundo
O el ano nuevo
El puerto se llena
De barcos de guerra
Y una lluvia fina
De cenizas cae
Salgo a encontrarte en mi traje
Mi traje de tierra
Y después…
Y después siete anos de exilio
Por haberte tanto
Tanto mentido
Lhasa de Sela
album "Living Road"
Para el fin del mundo
O el ano nuevo
Manana te mato
Manana te libro
Estoy adelante ya no
Ya no tengo miedo
Manana te digo que el amor
Que el amor se ha ido
Y después…
Y después siete anos
De exilio
Por haberte tanto
Tanto mentido
Llegarás manana
Para el fin del mundo
O el ano nuevo
Mi esqueleto baila
Se atavía de nuevo
De su traje de carne
Su peinado de fuego
Salgo a encontrarte a medio
A medio camino
Y después…
Y después siete anos
De exilio
Por haberte tanto
Tanto mentido
Llegarás manana
Para el fin del mundo
O el ano nuevo
El puerto se llena
De barcos de guerra
Y una lluvia fina
De cenizas cae
Salgo a encontrarte en mi traje
Mi traje de tierra
Y después…
Y después siete anos de exilio
Por haberte tanto
Tanto mentido
Lhasa de Sela
album "Living Road"
quinta-feira, agosto 17, 2006
nobody knows you when you're down and out
numa outra vida apaixonei-me. também pelos blues do eric clapton. a fita da cassete gastou-se. o amor, também.
quarta-feira, agosto 16, 2006
olho de deus
http://hubblesite.org/
Credit: NASA, ESA, C.R. O'Dell (Vanderbilt University), M. Meixner and P. McCullough (STScI)
circula pela web como "o olho de deus", e até há quem diga que é uma montagem de várias imagens captadas pelo hubble. no site oficial do hubble chamam-lhe
iridescent glory of nearby helix nebula
sábado, agosto 12, 2006
jardinagem
Um poema da minha amiga do silêncio
A beleza da dádiva
Devemo-nos ver como jardineiros
neste jardim sagrado
Devemos plantar com Amor
e nutrir com Amor
e quando a morte nos chamar
devemos mondar com Amor
Finalmente quando tudo o mais
estiver feito, devemos colher com Amor
e repartir nossos frutos com Amor
E assim em verdade
nada mais há a não ser Amor
em toda a nossa Jardinagem
Nani Pinto, Filtragens de Bhamal Vanaj
A beleza da dádiva
Devemo-nos ver como jardineiros
neste jardim sagrado
Devemos plantar com Amor
e nutrir com Amor
e quando a morte nos chamar
devemos mondar com Amor
Finalmente quando tudo o mais
estiver feito, devemos colher com Amor
e repartir nossos frutos com Amor
E assim em verdade
nada mais há a não ser Amor
em toda a nossa Jardinagem
Nani Pinto, Filtragens de Bhamal Vanaj
sexta-feira, agosto 11, 2006
água
cristal de água "obrigado"(Thank you)
http://www.masaru-emoto.net/english/entop.html
http://www.hado.com/
http://www.ghchealth.com/water.html
(encontrei o livro "mensagens da água" de masaru emoto numa feira do livro. não comprei, mas não resisti a fazer uma pesquisa em busca destas imagens)
quarta-feira, agosto 09, 2006
vivam, apenas
Vivam, apenas.
Sejam bons como o sol.
Livres como o vento
naturais como as fontes.
Imitem as árvores dos caminhos
Que dão flores e frutos
Sem complicações.
Mas não queiram convencer os cardos
A transformar os espinhos
Em rosas e canções.
E principalmente não pensem na Morte.
Não sofram por causa dos cadáveres
Que só são belos
Quando se desenham na terra em flores.
Vivam, apenas.
A morte é para os mortos.
José Gomes Ferreira
Sejam bons como o sol.
Livres como o vento
naturais como as fontes.
Imitem as árvores dos caminhos
Que dão flores e frutos
Sem complicações.
Mas não queiram convencer os cardos
A transformar os espinhos
Em rosas e canções.
E principalmente não pensem na Morte.
Não sofram por causa dos cadáveres
Que só são belos
Quando se desenham na terra em flores.
Vivam, apenas.
A morte é para os mortos.
José Gomes Ferreira
terça-feira, agosto 08, 2006
avalon
onde estiveres sei que estás rumo a avalon
(Para F. que faleceu. gostava dos celtas. era meia inglesa. um pouco gordinha. gostava de dançar. a última vez que nos vimos tinhamos combinado um encontro na figueira da foz. não chegou a acontecer. ainda uso as havaianas que comprei quando nos encontramos, há quantos anos?, na figueira da foz. ainda não acredito que morreste)
(Para F. que faleceu. gostava dos celtas. era meia inglesa. um pouco gordinha. gostava de dançar. a última vez que nos vimos tinhamos combinado um encontro na figueira da foz. não chegou a acontecer. ainda uso as havaianas que comprei quando nos encontramos, há quantos anos?, na figueira da foz. ainda não acredito que morreste)
segunda-feira, agosto 07, 2006
me want cookie!
You Are Cookie Monster |
Misunderstood as a primal monster, you're a true hedonist with a huge sweet tooth. You are usually feeling: Hungry. Cookies are preferred, but you'll eat anything if cookies aren't around. You are famous for: Your slightly crazy eyes and usual way of speaking How you life your life: In the moment. "Me want COOKIE!" |
domingo, agosto 06, 2006
andanças
ontem foi dia para dançar até cair em Carvalhais (S. Pedro do Sul)
orientais, cabo verdianas e europeias de roda foram as experiências do dia
(e ainda tempo para regressar ao chi kung e experimentar o tai chi)
os "diabo a sete" e os bailes ocuparam a parte da noite em que ainda me conseguia mexer
para o ano fica a vontade de voltar por mais dias!
http://www.pedexumbo.com/site2005/home_destaques2.htm
http://www.diaboasete.com/
quem dança seus males espanta!
orientais, cabo verdianas e europeias de roda foram as experiências do dia
(e ainda tempo para regressar ao chi kung e experimentar o tai chi)
os "diabo a sete" e os bailes ocuparam a parte da noite em que ainda me conseguia mexer
para o ano fica a vontade de voltar por mais dias!
http://www.pedexumbo.com/site2005/home_destaques2.htm
http://www.diaboasete.com/
quem dança seus males espanta!
Shifting Point
"I have never believed in a single truth. Neither my own, nor those of others. I believe all schools, all theories can be useful in same place, at some time. But I have discovered that one can only live by a passionnate, and absolute, identification with a point of view.
However, as time goes by, as we change, as the world changes, targets alter and the viewpoint shifts. Looking back over many years of essays written, ideas spoken in many places on so many varied occasions, one thing strikes me as being consistent. For a point of view to be of any use at all, one must commit oneself totally to it, one must defend it to the very death. Yet, at the same time, there is an inner voice that murmurs:
"Don't take it too seriously. Hold on tightly, let go lightly."
The shifting point - Peter Brook
However, as time goes by, as we change, as the world changes, targets alter and the viewpoint shifts. Looking back over many years of essays written, ideas spoken in many places on so many varied occasions, one thing strikes me as being consistent. For a point of view to be of any use at all, one must commit oneself totally to it, one must defend it to the very death. Yet, at the same time, there is an inner voice that murmurs:
"Don't take it too seriously. Hold on tightly, let go lightly."
The shifting point - Peter Brook
sexta-feira, agosto 04, 2006
reminiscências
"Ele vinha do sul, pois atravessou a ponte. O cavalo hesitou diante das tábuas trémulas da ponte de barcas. Ele olhou a cidade adormecida, benzeu-se, empurrou a capa para trás e fez o cavalo avançar. Ouvi os cascos no empedrado, percebi que era ele quem se apeava e se dirigia para a porta que tinha deixado aberta, à sua espera. Ofereci-lhe uma sopa quente e vinho. Em silêncio recordámos tempos passados e a promessa que fizemos de não voltar a pegar em armas.
Eu matei, disse-me. Não tenho perdão.
Quis dizer-lhe que estava perdoado, que todos, uma vez, já quebrámos as promessas que fizemos. Mas o sangue perseguia-o e nada do que lhe dissesse poderia juntar os pedaços do seu coração ferido. "
Eu matei, disse-me. Não tenho perdão.
Quis dizer-lhe que estava perdoado, que todos, uma vez, já quebrámos as promessas que fizemos. Mas o sangue perseguia-o e nada do que lhe dissesse poderia juntar os pedaços do seu coração ferido. "
quinta-feira, agosto 03, 2006
eficácia do não-agir
XLIII
O mais flexível neste mundo
domina o mais duro.
Só o nada se insere no que não tem fendas.
Esse ao qual eu reconheço a eficácia do não-agir.
O ensino sem palavras
A eficácia do não-agir
Nada poderá igualar-se-lhes.
Lao Tse, Tao te king
O mais flexível neste mundo
domina o mais duro.
Só o nada se insere no que não tem fendas.
Esse ao qual eu reconheço a eficácia do não-agir.
O ensino sem palavras
A eficácia do não-agir
Nada poderá igualar-se-lhes.
Lao Tse, Tao te king
merda
"A merda é um problema teológico mais difícil do que o mal. Deus ofereceu a liberdade ao homem e, portanto, pode admitir-se que ele não é responsável pelos crimes da humanidade. Mas a responsabilidade pela existência da merda incumbe inteiramente àquele que criou o homem, e só a ele".
Milan Kundera, "A Insustentável Leveza do Ser"
Milan Kundera, "A Insustentável Leveza do Ser"
quarta-feira, agosto 02, 2006
dixit
imperdível:
http://www.marionunesdixit.blogspot.com/
post-scriptum: nada fica a dever ao "Conde de Abranhos", este nosso autarca!
http://www.marionunesdixit.blogspot.com/
post-scriptum: nada fica a dever ao "Conde de Abranhos", este nosso autarca!
terça-feira, agosto 01, 2006
enigma
(Porto Covo, Julho de 2006)
Peer:
"Para a frente ou para trás, o caminho é sempre longo. Para fora ou para dentro, a porta é sempre estreita.
Dá a volta, dizia a Curva.
Não, desta vez vou em frente, por mais difícil que seja o caminho."
(...)
Peer:
"Então ouve: sabes dizer por onde andou o Peer Gynt desde a última vez que o viste? Podes dizer-me? Senão, só me resta voltar e desaparecer na região das névoas.
Solveig:
"Oh, esse enigma é fácil de decifrar."
Peer:
"Diz-me então! Onde estive eu, tal como o destino quis que eu fosse, eu mesmo, o meu verdadeiro eu?"
Solveig:
"Na minha fé, na minha esperança, no meu amor."
Peer Gynt, Ibsen, excertos do final do último acto.
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