"A renúncia ao amor ou a plenitude do amor, ambas são extraordinárias e sem igual apenas quando a experiência inteira do amor, com todos os seus prazeres quase indestrinçáveis ( e que entre si mesmo alternam, de tal modo que a alma já não pode aqui ser separada do corpo), ocupa um lugar central: pois também aqui (no arrebatamento dos amantes ou dos homens santos de todos os tempos e de todas as religiões) a renúncia e a plenitude são já idênticas. Quando o infinito se mostra inteiro (seja como + ou como -), cai o sinal, um sinal, ah, tão humano como o caminho que agora percorremos até ao fim - e o que permanece é termos chegado, o que permanece é o ser!"
Rainer Maria Rilke
Da carta a Rudolf Bodländer, 23 de Março de 1922
(in Momentos de Paixão, Relógio d' Água)
quinta-feira, março 02, 2006
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