(já tentei pôr em palavras, escrever ou dizer, o que ando a sentir de há uns meses para cá.
parece-me sempre, ao ouvir-me, que é pouco, que é fútil, que é nada.
mas se é fútil e nada e pouco, porque regressa a tristeza só porque li meia duzia de banalidades num livro folheado à toa numa livraria?
porque regressa a sensação, eu sei que parcialmente falsa, de ter vivido "tudo" do lado de fora, sempre com um vidro, uma barreira a impedir-me de...?
tantas coisas, ao longo de tantos anos acumuladas, como água numa represa, só podem ser libertadas com alguma violência.
o aparente lago calmo que vemos de um lado é apenas uma força adormecida.
libertada, explode.
resta esperar o reequilíbrio.)
Sem comentários:
Enviar um comentário