quinta-feira, dezembro 28, 2006

quanto tempo

quanto tempo Onde estão
os sonhos as mãos o ritmo As pessoas
que cresceram dentro de mim
O oculto tornado
claro Os sonhos
a lua o tempo os sinais
Tudo passa
Entristeço como a tarde Mas a dança
alegre dos astros lembra-me que Não há nem
alegria nem tristeza Nem bom nem mau Nem cor nem sombra
Só luz
e eternidade

Incontornável tempo
que voa
faz-me invejosa dos dias perdidos e das manhãs de sol

(dezembro 2006)

3 comentários:

Anónimo disse...

Incontronável..... vai sempre voar vai sempre haver manhãs de sol,
vai sempre haver sombras,
tudo rola, tudo gira muito rápido... amanhã 34 ...
há muitas manhãs quentes de sol e luz á tua espera...

Um abraço bem apertado e a minha mão,

Leonor

Anónimo disse...

Gosto de te sentir assim. Afinal o dia não nasce nem morre, só se afasta para nos oferecer a luz, de novo e de novo.
Beijo
Turito

natalie disse...

meus queridos, obrigada
pelo vosso olhar
e pela presença sempre
atenta
e pela mão, pela luz, pelo dia.