no palco do tagv teresa guilherme e amigas
recebiam os aplausos (acredito que de pé e com o habitual ramo de flores)
desmaquilharam-se, alegres por mais um êxito, e
presumo,
um carro da produção terá levado as "artistas"
para o hotel onde repousaram após o êxtase do palco.
imagino que em algum canto menos óbvio do tagv
ricardo seiça e os amigos (projecto buh!)
preparavam-se para a performance "GAL: farpas para um país sem lobbies"
não receberam um ramo de flores
nem foram aplaudidos de pé
mas as palavras de eça e ramalho
e as farpas contemporâneas introduzidas
em comentários mordazes
não deixaram ninguém indiferente
não sei se a quase simultaneidade das duas performances
foi planeada
mas a frase
"quem tem ética passa fome"
que "uma apresentadora de tv com influência no meio artístico"
terá proferido,
e que foi citada nas "farpas"
ficou a soar nas paredes do tagv
como um recado
uma acusação
ou uma profecia.
quarta-feira, abril 19, 2006
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