como tudo pode mudar de um momento para o outro
sem que nada se possa fazer,
o melhor,
dizem os sábios,
é aceitar a verdade da impermanência.
saber que tudo vai, tudo vem
e que a nenhuma certeza vale a pena
ficar preso.
por exemplo, hoje.
o que ia haver, foi cancelado...
como optei por ficar, perdi o que havia noutro lugar.
mas
havia ainda outra opção.
telefonemas, acidentes, mensagens
e finalmente,
qualquer coisa concreta para me levar à opção que restava.
no entretanto, um encontro
a que faltei,
(não se pode ter tudo)
com pena,
porque a energia que o dia veio a prometer
desvaneceu-se
(não se pode ter tudo)
e sabe-se lá quando voltará...
no entretanto, algum receio,
misturado com a inevitável aceitação,
que também amanhã
tudo mude
de um momento para o outro.
mas dizem os sábios
há que aceitar
e aprender
com a verdade da impermanência.
(e há que ter a coragem para seguir a máxima
"quando não sei o que fazer, não faço nada"
uma regra da "técnica da máscara"
que se parece com a "não-acção" zen!)
sábado, abril 29, 2006
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