"(...) Vem. Deita-te. Apaga a luz. Cerra os olhos. Não fales. Imagina a quem queres que empreste as palavras que te vou sussurrar.
Lembras-te da esplanada, aquela tarde, o acaso do nosso encontro, quando ias sentar-te tropeçaste e eu te segurei para que não caísses? E depois combinámos jantar, ambos inocentes, descuidados, sorrindo de tudo, adivinhando os subentendidos, felizes com aquela alegria ingénua de crianças. E o primeiro beijo, lembras-te?
Não respondas. Ouve. Ainda não era amor, só a excitação do início, o aperceber da descoberta. A iminência do destino que, soldando-nos, de dois faria um. (...)"
J. Rentes de Carvalho, Tempo Contado
(tão bonito. obrigatório ler tudo.)
quarta-feira, março 14, 2012
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