segunda-feira, junho 20, 2011

Fingir

"Era só um abraço, um inocente abraço. Mas ele aninhou-se no seu colo e ela percebeu o que tinha de fazer. Apertou-o contra o seu peito, a mão direita a acariciar o cabelo, o queixo a tocar-lhe a cabeça, o outro braço a envolve-lo. Fecharam os olhos e respiraram juntos. Sentiram o calor dos corpos, o bater do coração e aninharam-se ainda mais um no outro. E naquele instante, ela fingiu ser a mãe que ele procurava e ele o filho que ela não esperava encontrar. Foi tudo a fingir, mas foi a mais pura verdade, uma verdade que cura."

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