René Magritte
Os amantes
é sempre às cegas que nos atiramos para o outro, que, mesmo quando pensamos conhecer, não conhecemos.
gostar/amar implica aceitar esse desconhecimento, o desvendar continuo de véus, de máscaras que colamos à pele.
aceitar as mudanças, as estações, a morte e o renascimento, a transformação, nossa e da outra pessoa.
ou como li há pouco tempo "ficar, quando todas as células nos dizem para fugir", ou seja, resistir às diferenças, ao pânico de nos sentirmos incluídos/presos no universo do outro, perceber e aceitar a dicotomia atracção/repulsa, prazer/dor.
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