(...)
"No final, quando despi a toga, senti que os quarenta aprendizes de polícia que assistiam ao julgamento me olharam como fêmea. O juiz foi cortês na despedida e, pareceu-me, se pudesse, teria lambido o meu braço. Acabei o dia, enfiada num pijama puído, a fumar no estendal, com a certeza de que não há nada melhor do que nos quererem pelo nosso corpo. O corpo é uma arma."
ana de amsterdam
sábado, maio 28, 2011
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