Aqui onde sou há espaço: para o encontro que vier.
Para onde a vida me leva, para onde o meu olhar se volta, onde se cola, onde se agita.
(As coisas são como são.
Não pedi esta quase imunidade ao mundo e às paixões)
Aqui onde estou o espaço cresce, ainda, e apesar de tudo, cresce.
Como uma redoma, protege-me de mim própria.
Onde estou o espaço abre-se.
O espaço reclama vida.
A vida reclama espaço.
O tempo, esse, observa.
(As coisas são como são.
Como mudá-las?)
Aqui onde estou, espero.
O espaço cresce como um campo verde, estende-se pela vida e reclama:
Nutre-me, Vida.
Desperta-me, Vida.
Vive-me, Vida.
Aqui, onde o espaço avança sobre o tempo, espero o encontro que vier.
(24-04-02)
sexta-feira, maio 13, 2011
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