Superfície, mergulho, superfície.
o céu excessivamente azul, o sol a ser milhares de brilhos na água.
domingo de manhã no parque ao sol, entre pais divorciados a passear as crianças e quarentonas de fato de treino, vi aqueles dois, ela as mãos na cara, ele a olhar os cartazes “arrenda-se” nos prédios ao longe.
não encontro o momento nem o lugar para me transformar, não pertenço a nada nem a ninguém, se calhar nem a mim, olho o rio e apetece-me dizer ou melhor gritar, o que quiserem, façam o que quiserem, merda, porque os Himalaias são longe, tão longe como eu, tão cheia de imagens e memórias e palavras
sempre entre o mergulho e a superfície, a inventar vidas, a mentir, a levar-me para outro sítio, eu a fazer de conta, a olhar e inventar, não acreditem em nada, só nas mãos que teclam, só nas mãos que tocam, só nas mãos que abrem
Superfície, mergulho, superfície.
quarta-feira, maio 14, 2008
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2 comentários:
hummm... q venha depressa a sexta...
bj
já sabia que ia gerar equivocos e desde que postei que tento entrar no blogger para alterar o texto, mas a net não me ajuda. amanhã já devo conseguir modificar.
escrevo como um actor: é tudo mentira mas dito com verdade!
confuso? ;-)
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