invisível não me perco pelas ruas mas em mim
está escuro e não sei
o silêncio e a porta que não abri
onde estavas tu e a tua mão aberta
ao desejo invisível do corpo
aqui há arvores e sonhos e nuvens e pessoas
perdida invisível em mim não sei
talvez caída atirada perdida numa vala
o abismo que não vi invisível e perdida
nas ruas não me perco mas em mim
não nos pensamentos mas na vida
perdida que não vai por onde a guio
não vai não vai não vai
invisível onde os sonhos fugitivos e escuros
estou perdida e não me vês amor perdida
no escuro não me perco mas em mim
e nas ruas eu perdi e perderam-me
e eu invisível de mim não sei mais não sei mais
o escuro e o meu corpo e o escuro
nas tuas mãos nem o amor invisível
e eu perdida perdida perdida
não sei por onde ando
mas deve ser por aqui dizem
que encontro as tuas mãos invisíveis
onde não me perco mas em mim
domingo, abril 27, 2008
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4 comentários:
Alguns versos que aqui estão, tendo em conta o que já li teu, são dos que mais gosto.
Um abraço.
obrigada. é escrita automática, ou escrita branca: escrevi de "enfiada" sem pensar muito e depois só dividi as frases.
bjs
pois... sente-se para escrever e pensa-se para dividir...
bj
temos poetiza ;)
Para quando uma tertúlia das nossas?
beijinhos
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