invisível não me perco pelas ruas mas em mim
está escuro e não sei
o silêncio e a porta que não abri
onde estavas tu e a tua mão aberta
ao desejo invisível do corpo
aqui há arvores e sonhos e nuvens e pessoas
perdida invisível em mim não sei
talvez caída atirada perdida numa vala
o abismo que não vi invisível e perdida
nas ruas não me perco mas em mim
não nos pensamentos mas na vida
perdida que não vai por onde a guio
não vai não vai não vai
invisível onde os sonhos fugitivos e escuros
estou perdida e não me vês amor perdida
no escuro não me perco mas em mim
e nas ruas eu perdi e perderam-me
e eu invisível de mim não sei mais não sei mais
o escuro e o meu corpo e o escuro
nas tuas mãos nem o amor invisível
e eu perdida perdida perdida
não sei por onde ando
mas deve ser por aqui dizem
que encontro as tuas mãos invisíveis
onde não me perco mas em mim
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4 comentários:
Alguns versos que aqui estão, tendo em conta o que já li teu, são dos que mais gosto.
Um abraço.
obrigada. é escrita automática, ou escrita branca: escrevi de "enfiada" sem pensar muito e depois só dividi as frases.
bjs
pois... sente-se para escrever e pensa-se para dividir...
bj
temos poetiza ;)
Para quando uma tertúlia das nossas?
beijinhos
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