sexta-feira, novembro 28, 2008
como derreter completamente
When you wish upon a star
Makes no difference who you are
Anything your heart desires
Will come to you
If your heart is in your dream
No request is too extreme
When you wish upon a star
Like dreamers do
Fate is kind
She brings to those who love
The sweet fulfillment of
Their secret losing
Like a bolt out of the blue
Fate steps in and pulls you through
When you wish upon a star
Your dream comes true
(que vontade de acreditar que tudo pode ser assim tão simples e mágico!)
quinta-feira, novembro 27, 2008
terça-feira, novembro 25, 2008
segunda-feira, novembro 24, 2008
encontros casuais (2)
(porque muitos dos filmes de que mais gosto giram à volta de encontros casuais e do que eles geram.)
quinta-feira, novembro 20, 2008
encontros casuais
hoje no jornal público:
há cerca de um ano atrás brinquei com uma situação idêntica que me aconteceu, um encontro casual no teatro com um homem que me apetecia ter conhecido melhor; como não andei a colar cartazes na cidade, como me sugeriram ;-))) obviamente nunca mais o vi.
mas este "desconhecido do aeroporto" não ficou pela brincadeira e foi mais longe, não colou cartazes mas quase: escancarou nas páginas de um jornal de referência um anúncio colorido que só os mais distraídos podem ignorar, numa atitude digna de uma clássica comédia romântica!
verdadeiro ou não, este anúncio é uma das coisas mais interessantes que já vi! inevitavelmente fico cheia de curiosidade quanto ao que vai acontecer a seguir: irá ela entrar em contacto? e depois da primeira conversa o sorriso dela continuará encantador? e se ele, apesar de poeta, for um "perseguidor" (desculpem, é defeito profissional...)? irá a comédia romântica transformar-se em thriller?
se isto fosse um filme provavelmente não teria um final feliz, mas a realidade normalmente surpreende-nos!
resta-nos esperar que eles se lembrem de publicar um anúncio a dar-nos notícias!
quarta-feira, novembro 19, 2008
mein herr
Liza Minnelli, em "Cabaret"
(disseram-lhe um dia que era parecida com a liza minnelli. foi assim que a reconheci, tantos anos depois. espero que diga adeus a todos os "herr" que deseja afastar e que siga em frente!)
sexta-feira, novembro 14, 2008
desapego
Ryokan, um mestre Zen, vivia a mais simples e frugal das vidas numa pequena cabana aos pés de uma montanha. Uma noite um ladrão entrou na cabana apenas para descobrir que nada havia para ser roubado. Entretanto Ryokan voltou e surpreendeu-o lá:
- Você fez uma longa viagem para me visitar e não deveria retornar de mãos vazias. Por favor fique com as minhas roupas como um presente.
O ladrão ficou perplexo. Rindo de troça, ele pegou nas roupas e esgueirou-se para fora.
Ryokan sentou-se nu, olhando a lua:
- Pobre coitado, gostaria de poder dar-lhe esta bela lua.
- Você fez uma longa viagem para me visitar e não deveria retornar de mãos vazias. Por favor fique com as minhas roupas como um presente.
O ladrão ficou perplexo. Rindo de troça, ele pegou nas roupas e esgueirou-se para fora.
Ryokan sentou-se nu, olhando a lua:
- Pobre coitado, gostaria de poder dar-lhe esta bela lua.
terça-feira, novembro 11, 2008
quinta-feira, novembro 06, 2008
quarta-feira, novembro 05, 2008
uma frase, uma pausa e uma conclusão.
"Só as crianças adoptadas são felizes.
(pausa)
Para bem delas, na maior parte dos casos, são adoptadas pelos pais biológicos".
Dr. Laborinho Lúcio
(frase proferida em conferência sobre violência familiar, 4 de Novembro de 2008)
terça-feira, novembro 04, 2008
vida
“Vamos na jangada. Já estamos tão habituados que nem reparamos (é mesmo assim!).
Antes de nascer o bebé, o Paulo Eduardo, era pior: havia sempre o receio por esse desconhecido, cuja cara não víamos, escondida como estava na barrica barriga da mãe, e não sabíamos quem era e como era e o que queria. Talvez um inimigo. Talvez um diferente de nós. Talvez um descontente. Um intruso. Ele só dava sinais (aliás, incompreensíveis, para quem não tiver grande prática) através dumas palpitações, remexidelas, cambalhotas, pontapés no escuro (longa noite primeira, o denso mar original), cabeçadas sob a pele de tambor esticada do odre materno. Mas apareceu e já estamos mais sossegados. Não é um estranho nem um inimigo. É um bebé, apenas um bebé. Um igual a tantos, ao que já fomos, e chora e borra e mija e mama como todos os bebés. Mama como quem está a puxar a vida do corpo da mãe, vida quente e docinha, tão fácil! tão gulosa!, para dentro dele. Caga e mija como quem ri do mundo, do muito que nele há para a gente rir, misérias e tristezas, aleluias e horas de prazer, que tudo vale o mesmo e tudo é o mesmo fumo e tem o mesmo fim. Chora como quem já sabe isso.”
Luís Pacheco, "Comunidade"
sábado, novembro 01, 2008
para não me esquecer:
"Não ames a ideia que tens das coisas".
(tento arduamente fazer por isso! obrigada!)
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