o pior julgamento é o que fazemos de nós próprios e não o que pensamos (imaginamos) que os outros fazem de nós.
uma palavra, um pensamento e logo se levantam velhos fantasmas, velhas memórias.
e quando essa palavra é dita por outros, mesmo sem julgar, de repente ficamos nus, frente a um espelho onde já nada podemos ocultar.
no espelho estão todas as fragilidades, todas as forças, tudo o que construímos, tudo o que mostramos e o que ocultamos, deliberadamente ou não, conscientemente ou não.
por isso, frente ao espelho, invento outras palavras, as do futuro.
se possível, sem me julgar.
segunda-feira, maio 07, 2007
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1 comentário:
é engraçado como, por vezes, com as palavras dos outros nos julgamos a nós mesmos... ainda que elas, as palavras, não julguem! parece que nos observamos num espelho que nós mesmo construímos...
gosto da tua escrita...:-)
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