sexta-feira, junho 25, 2010

fim.




(sinto que não tenho mais nada a dizer. obrigada pela companhia.)



5 comentários:

Anónimo disse...

A vida tem destas coisas - os finais. O aborrecido seria mesmo que alguma coisa durasse para sempre. Eu gosto de ouvir-te. Não sei se te conheço assim tão bem (será que te conheço?) de forma a que este silêncio me fale como as tuas palavras.
Gosto de entrar neste espaço - do preto que nunca mudou, da forma inalterada. Aqui só as palavras eram novas; muitas vezes, essas sim, de cores diferentes.

"e abre-lhe os braços, quem, abre-os ele a ela, abre-os ela a ele, ambos, são o escân­dalo da vila de Mafra, agarrarem-se assim um ao outro na praça pública, e com idade de sobra, talvez seja porque nunca tiveram filhos, talvez porque se vejam mais novos do que são, pobres cegos, ou porventura serão estes os únicos seres humanos que como são se vêem, é esse o modo mais difícil de ver, agora que eles estão juntos até os nossos olhos foram capazes de perceber que se tornaram belos."
José Saramago, Memorial do Convento

(Gosto muito do Mapplethorpe. Espero que não seja a nossa última coincidência)

natalie disse...

custa deixar este espaço, habituei-me se calhar demasiado a vir aqui partilhar-me.

não o vou "apagar", fica aberto, para quem quiser continuar a vir aqui "vasculhar"(eu inclusivê).

talvez um dia volte, afinal, "a vida vem em ondas como o mar" e o impulso de escrever e de me partilhar continua comigo.

obrigada por teres estado presente.

Anónimo disse...

presente vou estar sempre, assim o queiras. podes também enviar-me a tua escrita... (eu sinto que tens mais para dizer;)

Conta Coisas disse...

Quem são estas pessoas, quem é esta gente?
Gente que nos deixa com sede, Gente que nos deixa com fome...
Gente com fome, gente com sede...
E a gente sente, que é gente com sorte - por ver, por ler, por crer... que ainda há gente diferente!

Bem hajam!

natalie disse...

Obrigada pelo simpático comentário.

Até breve!