segunda-feira, abril 30, 2012
sexta-feira, abril 27, 2012
quinta-feira, abril 26, 2012
mantra
não ames a ideia que tens das coisas não ames a ideia que tens das coisas não ames a ideia que tens das coisas
não ames a ideia que tens das coisas não ames a ideia que tens das coisas não ames a ideia que tens das coisas
não ames a ideia que tens das coisas não ames a ideia que tens das coisas não ames a ideia que tens das coisas
não ames a ideia que tens das coisas não ames a ideia que tens das coisas não ames a ideia que tens das coisas
(a ver se a gente não se esquece disto...)
não ames a ideia que tens das coisas não ames a ideia que tens das coisas não ames a ideia que tens das coisas
não ames a ideia que tens das coisas não ames a ideia que tens das coisas não ames a ideia que tens das coisas
não ames a ideia que tens das coisas não ames a ideia que tens das coisas não ames a ideia que tens das coisas
(a ver se a gente não se esquece disto...)
domingo, abril 22, 2012
quinta-feira, abril 19, 2012
quarta-feira, abril 18, 2012
tabu
tenho de deixar de ir ver filmes bons e tristes.
nas últimas semanas acumulei "Vergonha", "Uma separação" e agora "Tabu" (o melhor, mais bonito, mais poético, mais cinema, dos três.)
se calhar também era bom não ter começado a ler "e a noite roda" da Alexandra Lucas Coelho, que também não me parece que vá acabar muito bem.
o que devia mesmo fazer era sair daqui para fora e ir espreitar isto.
nas últimas semanas acumulei "Vergonha", "Uma separação" e agora "Tabu" (o melhor, mais bonito, mais poético, mais cinema, dos três.)
se calhar também era bom não ter começado a ler "e a noite roda" da Alexandra Lucas Coelho, que também não me parece que vá acabar muito bem.
o que devia mesmo fazer era sair daqui para fora e ir espreitar isto.
quinta-feira, abril 12, 2012
quarta-feira, abril 11, 2012
nada nos prende
Herbert Dombrowski
"Ouve. Vamos fazer de conta, esquecer quem somos, imaginar o impensável, o impossível, sonhar a dois. Sem regras nem cláusulas. Sem memórias. Sem vivências. Num anseio de união. Sussurrando palavras de carinho depuradas de enfeites, livres de medos, nossas, insensíveis ao mundo. Para que assim se torne outra, bem diferente, a linguagem das mãos, dos dedos entrelaçados, libertando devagarinho desejos reprimidos, loucuras, dando forma e brilho ao que se escondeu na sombra.
Nada nos prende. A nós, a ti, de escolher a luz ou o escuro, o sonho ou o despertar."
J. Rentes de Carvalho, Tempo Contado
(Como é difícil ser sem histórias. Deixar para trás o que já morreu, já não é. Na semana passada fui ver o filme "Vergonha". Percebe-se que algo terrível se esconde no passado dos dois irmãos, não é difícil imaginar o quê. Obviamente são personagens no limite. Mostram-nos, de forma crua, a solidão a que parece estarmos todos condenados, ainda que possamos não estar tão "estragados" como eles. Fiquei deprimida. Por mais difícil que seja, sempre acreditei da capacidade de mudança, de dar a volta ao destino, de escapar aos nós do passado, e na capacidade de construir novas narrativas, cenários, possibilidades. Há quem nunca consiga sair desses ciclos, como os irmãos do filme -"boas pessoas que tiveram um mau começo" - mas a maior parte de nós, por mais frustrações, histórias, complicações acumuladas que tenha, não está nesse sítio. Só que, simplesmente, deixa-se de tentar. Colamos-nos a hábitos ou vícios de pensamento, a que às vezes chamamos "personalidade", mas que, a maior parte dos casos, são apenas isso: hábitos.
Fiquei deprimida por ter percebido um futuro mais triste e desumano. Se não formos capazes de nos esquecermos de nós, deixamos de ter capacidade de empatia, de entrega ao outro. Se ficarmos presos ao nosso egocentrismo, dificilmente teremos capacidade de "imaginar o impensável", ou seja, um cenário onde eu só sou eu na relação com os outros. Serei ingénua em acreditar que a imaginação, a fantasia, o "como se" mágico do faz de conta, nos pode libertar para um encontro connosco e com os outros mais verdadeiro?)
domingo, abril 08, 2012
quinta-feira, abril 05, 2012
na ocupação do mundo pelas rosas
Creio nos anjos que andam pelo mundo,
Creio na Deusa com olhos de diamantes,
Creio em amores lunares com piano ao fundo,
Creio nas lendas, nas fadas, nos atlantes,
Creio num engenho que falta mais fecundo
De harmonizar as partes dissonantes,
Creio que tudo é eterno num segundo,
Creio num céu futuro que houve dantes,
Creio nos deuses de um astral mais puro,
Na flor humilde que se encosta ao muro,
Creio na carne que enfeitiça o além,
Creio no incrível, nas coisas assombrosas,
Na ocupação do mundo pelas rosas,
Creio que o Amor tem asas de ouro. Ámen.
Natália Correia
quarta-feira, abril 04, 2012
beleza
Mapplethorpe
(preciso, urgentemente, de beleza. se possível, participar nela, criá-la, partilhá-la. estou cansada de me manter firme no meio do caos. e um pouco de beleza, como diz o poeta, é fundamental. é preciso que da lama surja o lotus.)
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